Entra ano e sai ano e quando se fala em filme de terror é difícil
substituir no imaginário das pessoas a cena do Exorcista. O filme, da
década de 70, é estrelado por uma garotinha que recebia o Diabo.
Era Linda Blair, uma pré-adolescente escolhida entre 600 candidatas para
fazer o papel. Por causa do personagem que fez, a atriz levou para toda
vida a imagem da personagem.
Na época a jovem atriz recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante e foi ainda indicada ao Oscar.
Mas, o que seria uma carreira de sucesso no meio artístico acabou
desandando. Após o filme ser lançado nos cinemas, Linda recebeu ameaças
de morte. A Warner Brothers teve até de contratar policiais para
proteger sua família dia e noite, durante seis meses. “As pessoas não
conseguiam me separar do monstro do filme. Perdi a conta de quantas
vezes me pediam para girar minha cabeça”, relembra.
Mesmo com a personagem antiga como sombra da atriz, Linda até conseguiu
destaque como a adolescente alcoólatra no filme “Sarah T. – Portrait of a
Teenage Alcoholic”, de 1975.
Porém, ao optar por participar de “O Exorcista II: O Herege”, sua carreira ficou definitivamente marcada pelo papel.
Na década de 1980, foi convocada para alguns filmes de terror de má
qualidade e acabou sendo indicada a pior atriz no prêmio Framboesa de
Ouro por bombas como “Noite Infernal” (“Hell Night”, de 1981),
“Correntes do Inferno” (Chained Heat”, de 1983) e “Patrulha noturna”
(“Night Patrol”, de 1984). Toda essa sina sinistra seria a maldição do
Exorcista?
O que é possível afirmar é que a decadência profissional veio junto com
um drama pessoal. Antes mesmo de completar a maioridade, a atriz bebia
muito e usava cocaína, chegando até a parar na prisão.
Os anos 90 vieram como um bálsamo e Linda conseguiu se recuperar.
Abandonou o vício e passou a se dedicar à causa dos animais. Fundou uma
entidade que cuida do recolhimento e adoção de animais abandonados.
Mas o passado jamais foi esquecido: “Eu queria ser uma princesa.Queria
estar nos filmes da Disney, queria estar em ‘Lassie’ e ‘Flipper’. Não
queria ser um monstro”, lamentou em entrevista concedida a um jornal
americano em 1973.
quando ela era pequena ela era bonita agora ta so o coro e os ossos quem concorda curte aê^
ResponderExcluir